Com uma aparência de beleza discutível e nada comum, será que é possível ter um sapo de estimação?
Não é nem um pouco anormal se deparar com tutores de répteis, como tartarugas, cobras e até lagartos. Já os anfíbios, como os sapos, acabam sendo mais raros dentro de casa. Sendo assim, é natural que muitos se perguntem como ter um sapo de estimação, além dos cuidados necessários com o pet.
Você pode ter seu próprio sapo de estimação em casa! Com uma boa adaptação de espaço e os cuidados necessários, é possível cuidar desses anfíbios como pets.
Porém, para ter um sapo em casa, é importante se atentar para algumas ressalvas. Em primeiro lugar, nunca tire o bichinho da natureza. Além disso, é bom ter em mente que você não poderá “manusear” o bichinho o tempo todo. Sendo assim, é importante conversar com um especialista e adquirir seu pet em um local adequado.
Características dos sapos
Para oferecer os cuidados necessários a qualquer tipo de pet, é importante saber mais sobre o bichinho. Os sapos são anfíbios, ou seja, animais que vivem a vida intercalando entre a terra e a água. Seu corpo é caracterizado por uma pele lisa, macia e úmida.
Os sapos colocam ovos gelatinosos para se reproduzirem. Eles não têm casca de proteção, como os das aves, e são bem frágeis. Além disso, esses animais passam por um intenso processo de metamorfose. No caso do sapo, ele vai de girino para sua fase final, com quatro membros.
Os sapos e seus tipos
Os sapos são animais anfíbios terrestres da família Anura. A pele do sapo, assim como de todos os anfíbios, é gelatinosa e gelada. A temperatura e a viscosidade acontecem por conta da temperatura do animal, que é predominantemente gelado.
Os tipos de sapos mais conhecidos são: sapo-comum; sapo-cururu; sapo-malhado; sapo-de-barriga-de-fogo-oriental; sapo-malhado-caucasiano; sapo-verde-de-Baloch; e o sapo-árabe.
Todos os sapos possuem toxinas por toda a pele. Essas substâncias são desenvolvidas no corpo do animal para que ele possa se proteger dos predadores, mesmo que essas toxinas, muitas vezes, não sejam letais.
Apesar da aparência não muito convidativa, grande parte dos sapos não são perigosos para os seres humanos. No entanto, podem causar lesões e até levar animais domésticos, como cães e gatos, à morte. Por isso, cuidado! Não deixe sapos e outros pets juntos.
Como ter um sapo em casa?
Esses anfíbios não requerem o mesmo nível de trabalho ou atenção que cães ou gatos. Os sapos de estimação precisam de um terrário de, no mínimo, 40 litros. Esse tamanho é para uma “casa” de dois sapos da mesma espécie. É importante não colocar animais de espécies diferentes no mesmo terrário.
O sapo vive na natureza, em áreas úmidas. Por isso, é necessário adaptar o solo em que ele ficará. É importante que, para comprar o substrato, o tutor se informe com um especialista em animais silvestres.
Entre os exemplos e indicações, a fibra de coco moída pode ser uma ótima escolha. Os sapos gostam de ficar escondidos na natureza. Para ajudá-los a se sentirem em seu habitat natural, é importante colocar alguns elementos específicos no terrário. Galhos de árvore, pequenas tocas montadas como cabanas dentro do terrário e pedras maiores que o sapo podem ajudá-lo a se sentir mais confortável. É importante colocar uma “piscina” para o sapo doméstico. Por ser um anfíbio, o animal precisa transitar entre a terra e a água, por isso, o ambiente deve ser adaptado para isso.
Outra parte determinante para a sobrevivência e alegria do seu sapo doméstico é a temperatura do terrário. É certo que, dependendo do tipo de sapo, o clima deve ser adaptado a ele. Porém, normalmente a temperatura deve variar entre 18 °C e 27 ºC. Para isso, é importante adquirir um aquecedor de répteis para o espaço em que ele vai ficar. Assim, você adapta a temperatura.
Todos nós sabemos que o habitat é o melhor lugar para os animais selvagens viverem. Porém, alguns animais, como sapos, se adaptam bem ao convívio com os humanos, se for dado à ele um aquário ou terrário bem estruturado.
Que tipo de sapo escolher?
A primeira regra para escolher um sapinho de estimação é nunca optar por uma espécie ameaçada de extinção. Outro ponto importante é não criar sapos venenosos, a menos que você seja um especialista da área. Se o réptil pelo qual você se apaixonou não se enquadra em nenhuma dessas condições, está liberado para o convívio.
Agora o necessário é definir se você terá um aquário ou um terrário para sapo. Essa escolha vai depender da espécie do animal, já que, embora ele seja anfíbio, existem sapos que vivem apenas na água. Os representantes dessa característica pertencem ao gênero Hymenochirus. Eles são originários da África, porém criados em cativeiro por muitos anos.
O gênero Xenopus também designa sapos aquáticos. A única diferença é que o tamanho dos animais é muito maior que aqueles do gênero Hymenochirus, podendo chegar até a 15 cm. Essa informação é super importante na hora de escolher o tamanho do aquário.
Saiba como montar um aquário para sapo
Os sapinhos aquáticos não precisam de tanques muito grandes. Considere um aquário com cerca de 30 litros, suficiente para ser compartilhado com até cinco sapos. Depois de escolher o aquário do tamanho ideal, o próximo passo é saber como cuidar de sapo da melhor maneira.
1 – Camada de areia
Coloque uma camada de areia não abrasiva e adicione pedras grandes no fundo do aquário para sapo. Porém, atenção! Não coloque cascalhos ou areia mais grossa para o animal não os engolir junto do alimento. Isso pode causar sérios problemas intestinais.
2 – Inclua plantas
O objetivo é reproduzir o habitat para o seu sapo de estimação não ficar estressado. Então, não economize nas plantas, que servem de esconderijo. Os musgos, as flutuantes e as plantas de caule são alguns exemplos para aquário.
3 – Coloque uma tigela de plástico
O tamanho da tigela deve ser suficiente para o sapo doméstico nadar, ou seja, deve desempenhar o papel de um lago ou um rio. A tigela deve estar fincada na areia para facilitar o acesso do animal.
A água na tigela não pode vir da torneira, já que esse líquido costuma conter cloro. O correto é deixar a água em um recipiente aberto por um dia, antes de disponibilizá-la para o sapo.
4 – Cuide da iluminação
Para criar sapo de maneira que ele fique tranquilo, invista em uma iluminação moderada. Os sapos aquáticos não gostam de luz excessiva por viverem em águas profundas. Então, se a ideia é reproduzir o habitat dessa espécie, deixe-os com pouca luz mesmo.
5 – Garanta uma cobertura
O ideal é que o aquário tenha uma cobertura, que pode ser uma capa blindada, com travas, ou uma tampa com uma pedra grande em cima. Isso impede que o sapo de estimação salte e corra riscos.
Como alimentar o sapo de estimação
Com o aquário pronto, a próxima preocupação é a alimentação adequada. Do que esse bichinho saltitante se alimenta? Nada menos que vários tipos de insetos, que devem ser oferecidos ainda vivos, no aquário.
Moscas, mariposas, pequenos vermes e grilos são alguns exemplos dos pratos preferidos do sapo. Aqui, vale uma ressalva: caso o animal seja selvagem e rejeite a comida por uma semana, não insista. Solte-o de volta à natureza.
Ser um tutor responsável também inclui abrir mão do bichinho de estimação em prol do bem-estar e da sobrevivência dele. Isso tem ainda mais valor quando se trata de animais selvagens, já que é muito comum eles serem encontrados na natureza e capturados.
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